quinta-feira, 7 de junho de 2007

Wii

Esse era pra ser uma postagem sobre o meu novo videogame. Após meses tentando comprá-lo, finalmente consegui. Ia escrever um post sobre a emoção de abrir um videogame novo após tanto tempo e tudo mais. Mas achei alguém que fez isso (muito melhor do que eu faria) e ficou bem parecido com o que eu tinha a dizer, então leiam:

"Desembalando o Wii

Fazia anos que eu não tinha em casa um console da Nintendo, embora tenha jogado compulsivamente, no conforto do lar, todos os consoles da empresa entre o NES 8 bits e o Nintendo 64. Sou um nintendista assumido, mas a falta de dinheiro e de tempo não me permitiram investir num GameCube ou num Nintendo DS quando foram lançados. Joguei esses consoles na casa de amigos.

Portanto, tive um surto de nostalgia misturada com novidade quando desembalei ontem o meu Nintendo Wii, adquirido num free shop do aeroporto de Montevideo. A sensação de folhear os manuais e desembalar um a um os componentes do aparelho - console, barra sensora, cabos, suportes, controles - foi de pura euforia, um procedimento ritual. O Nintendo Wii é um produto bonito e elegante. Seu design moderno e discreto se presta a um fetiche similar, imagino, ao cultivado pelos usuários fíeis de produtos da Apple (não é o meu caso: gosto de PCs e preferi comprar um tocador de mp3 da Sandisk em vez de um iPod). Tudo se encaixa com perfeição e a operação do Wii é intuitiva, tanto que não consultei o manual nenhuma vez.

Fiquei a madrugada toda configurando o sistema operacional, criando o meu Mii e navegando pelas opções e canais disponíveis. O console identificou com facilidade minha conexão wi-fi e acionou o canal de notícias, o de previsão do tempo e a loja virtual."


A única diferença do Daniel Galera do Jogatina pra mim, foi a tal facilidade de ligar a internet no Wii, mas foi culpa do fraco sinal do meu roteador e algumas configurações dele.
Continuando:

"...Fica evidente que uma das “revoluções” pretendidas pela Nintendo com seu novo console foi a transformação do videogame num aparelho que funciona em total simbiose com a televisão para oferecer muito mais do que jogos eletrônicos, realizando uma ponte simples e amigável entre TV, jogos eletrônicos e os serviços da internet. O Xbox 360 e o PS3 também vão por esse caminho, inclusive rodando DVDs e oferecendo discos rígidos de alta capacidade, mas me parece que o Nintendo Wii se diferencia pela simplicidade de sua abordagem - seus recursos são mais modestos, mas tudo é mais ligeiro e macio.

Como não poderia deixar de ser, o que mais causa impacto no primeiro test-drive do Wii (na verdade, eu já o tinha jogado na casa de amigos, mas em casa, relaxado, de madrugada, a experiência é mais completa) são os controles. Para quem anda por fora (esse blog também é para os leigos), a Nintendo rompeu com o Wii uma longa linha evolutiva dos controles e joysticks (que atinge seu ápice com os controles do Gamecube, Xbox e Playstation 2/3) apresentando uma verdadeira mutação tecnológica: o combo Wii Remote e Nunchuck. O controle principal do Nintendo Wii é como um pequeno controle remoto de televisão, sensível a todos os tipos de movimentos. Qualquer deslocamento, giro, sacudida e aproximação/afastamento é reconhecido pelos sensores do videogame e transmitido para a tela. Além disso, o controlinho vibra e emite sons para aumentar um pouco mais a imersão do jogador. Ao Wii Remote pode ser acoplado outra unidade de controle, o Nunchuck, que também é sensível a movimentos e possui um botão direcional analógico e mais alguns botões. Jogando o Wii pela primeira vez, somos imediatemente lembrados de que a interface de interação com os jogos é um aspecto primordial da experiência de jogar videogames. O joystick convencional e o mouse foram dois instrumentos que revolucionaram nossa interação com programas eletrônicos. O Wii Remote é um passo adiante. Pela primeira vez na história dos videogames, você pode dar um soco no ar para que o personagem na tela dê um soco em algum oponente virtual. Pode parecer bobagem, mas não é. Trata-se de um novo nível de interação. E questões delicadas poderão surgir daí, inclusive dentro do inesgotável tema da violência nos videogames: será que é mais agressivo ou inadequado dar uma “espadada” no ar - em vez de simplesmente pressionar um botãozinho - para cortar a cabeça de um inimigo na tela?

Ainda não tive oportunidade de jogar Playstation 3, mas já joguei Xbox 360 e minha conclusão é de que o console da Microsoft e o da Nintendo são máquinas muito mais diferentes do que se poderia imaginar. Uma não pode substituir a outra. A experiência de mergulhar nos gráficos embasbacantes de Gears of War e a de controlar Link usando o Wii Remote são igualmente imperdíveis. Ainda falta ao Wii, porém, mostrar a que veio no que diz respeito aos jogos. Com a exceção de Zelda, que é a continuação de uma franquia de qualidade já célebre, poucos jogos impressionaram os usuários. Muitos desses jogos ainda parecem estar tentando descobrir como aproveitar bem os novos controles, o que também tem um pouco a ver com a ênfase que vem sendo dada aos minigames. Super Mario Galaxy vem por aí, e promete. Mas quanto a jogos de desenvolvedoras terceirizadas?

Por Daniel Galera - 21/05/07 "

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Disse tudo.
Mais tarde falarei sobre jogos e outras funcionalidades do Wii.
Abraços.

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